sexta-feira, 22 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Exercício físico fortalece articulações e músculos e ajuda a prevenir quedas



São diversos obstáculos no dia a dia das pessoas que podem causar quedas e lesões graves, como buracos nas calçadas, desníveis, escadas sem corrimão, chão escorregadio, tampas de bueiro ou até mesmo raízes de árvore que rompem o asfalto.
Como disse a fisioterapeuta Leda Magalhães de Oliveira no Bem Estar desta sexta-feira (8), ter as articulações e os músculos fortes é extremamente importante para se proteger e, por isso, é fundamental fazer exercícios físicos regularmente. Além disso, quem pratica atividade física adquire também uma melhor consciência corporal e equilíbrio, fatores que ajudam a manter uma postura correta, o que também é eficaz contra as quedas.
Porém, a queda pode ser também um sinal de distúrbios de equilíbrio (de origem neurológica ou labirintite), deficiência visual (como a catarata), problemas cardiológicos (como arritmias) ou até mesmo doenças nos ossos ou articulações, como alertou o ortopedista Jorge dos Santos Silva. Outro problema que pode ser observado é no jeito de caminhar – estudos mostram que quem anda muito devagar também pode ter problemas de saúde. Na dúvida, a dica é sempre procurar um médico.

Joelhos (Foto: Arte/G1)



De acordo com a fisioterapeuta Leda Magalhães de Oliveira, caminhar corretamente com passos macios faz bem a vários sistemas do corpo, como o nervoso, osteomuscular e até mesmo o cardiovascular.
Por outro lado, perder a mobilidade e andar do jeito errado, com os pés arrastando, pode igualmente prejudicá-los e ser um fator de risco maior para quedas. Além disso, é importante saber que até mesmo os braços são importantes na hora de caminhar e, por isso, eles devem estar sempre livres.
Uma dica de exercício para quem costuma andar "se arrastando" com o corpo de um lado para o outro é segurar dois cabos de vassoura na altura dos ombros e, a cada passo dado, usar o objeto para impedir a caída para o lado. Há também a opção de utilizar uma bolinha dura para exercitar os pés e corrigir a pisada - a dica é deslizar os pés na bolinha, do calcanhar até os dedos.
Para treinar o olhar, a dica é esticar um braço à frente com o dedo indicador levantado e levá-lo de um lado para o outro acompanhando com os olhos. Dessa maneira, a percepção melhora cada vez mais e prepara a pessoa para andar com segurança e superar os obstáculos das ruas (veja como fazer todos os exercícios no vídeo ao lado).
De acordo com o ortopedista Jorge dos Santos Silva, as quedas são o segundo principal motivo da busca por atendimento nos hospitais, quase o dobro dos casos dos acidentes provocados no trânsito. Ao cair, a pessoa pode ter diversas lesões como, por exemplo: um entorse, que é o rompimento dos ligamentos; uma luxação, que é o deslocamento dos dois ossos das juntas; uma fratura no osso, principalmente no punho, ombro e quadril; ou também uma simples contusão, batida que deixa a região inchada e dolorida.
Além de prestar atenção no trajeto e olhar sempre por onde pisa, é importante evitar o celular ao caminhar na rua e, se tocar, parar para atendê-lo.
Os momentos mais perigosos são ao atravessar de um lado para o outro, descer escadas ou do transporte público – nessas horas, a atenção deve ser redobrada. Em descidas, a dica da fisioterapeuta é descer com o corpo de lado para diminuir o risco de cair.

Fonte : G1

sábado, 9 de março de 2013

Psoríase terá novas opções de tratamento



Os novos tratamentos para combater os sintomas da psoríase estiveram no foco das atenções no encontro da Academia Americana de Dermatologia, no início desta semana, em Miami (EUA).
A doença inflamatória crônica afeta de 1% a 3% da população mundial. Estima-se que o Brasil tenha 3 milhões de pessoas com o problema.
A psoríase não é contagiosa, não tem causa conhecida e caracteriza-se por manchas vermelhas, espessas e descamativas que geralmente aparecem nos braços, nas pernas e no couro cabeludo.
Como não há cura, o objetivo dos tratamentos -cremes, fototerapia, imunossupressores, corticoides e drogas biológicas- é o controle dos sintomas.
As novas drogas apresentadas no evento em Miami poderão se converter em opções para os pacientes que não respondem aos tratamentos atuais ou sofrem com efeitos colaterais graves.
Editoria de arte/Folhapress
entenda a doença Psoríase atinge cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil
entenda a doença Psoríase atinge cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil
INFLAMAÇÃO
Um dos novos medicamentos é o Apremilast, uma droga oral que reduz a inflamação nas células da pele e das articulações.
No estudo de fase 3 (último antes da aprovação da droga), com 844 pacientes, 59% dos voluntários tiveram melhora de 50% dos sintomas após 16 semanas, de acordo com uma avaliação de severidade e extensão da doença.
Uma melhora de 75% dos sintomas foi observada em 33% do grupo que recebeu a droga, em comparação com 5% do grupo placebo. O remédio deve ser aprovado nos EUA até o fim deste ano, segundo a fabricante, o laboratório Celgene.
Os efeitos colaterais incluíram diarreia, náusea e infecção do trato respiratório.
De acordo com o dermatologista Davi de Lacerda, que participou do encontro nos EUA e não esteve envolvido no estudo, o remédio poderia ser uma opção para quem tem a doença na forma mais grave e não pode usar os remédios biológicos por seu alto custo, ou ainda para quem não obteve respostas com outros tratamentos, como a fototerapia.
"Mas é uma droga nova, sobre a qual precisamos de mais dados a longo prazo."
Outros estudos de fase 2 mostraram bons resultados com drogas experimentais.
Uma delas é um anticorpo monoclonal, batizado por enquanto de MK-3222, fabricado pela MSD e voltado a pacientes que têm psoríase moderada e severa com formação de placas.
Os voluntários tratados com a dose mais alta do remédio, de 200 mg, tiveram taxas de respostas de até 74%.
Uma pesquisa em roedores mostrou ainda que injeções de toxina botulínica melhoraram a aparência das lesões.
Para a dermatologista Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a ampliação do leque de tratamentos será benéfica pelo grande número de efeitos colaterais dos medicamentos disponíveis.
"Os imunossupressores, por exemplo, podem causar problemas de fígado, rim e hipertensão."
Durante o congresso, foi lançado ainda um aplicativo para celular direcionado aos médicos, o ADD Psoriasis App, para ajudar a diagnosticar e tratar a doença.
O programa tem um "checklist", recomendações de tratamento e acesso rápido a um guia sobre psoríase.



MARIANA VERSOLATO

sexta-feira, 8 de março de 2013

Marca-passo cerebral é testado para anorexia


Um pequeno grupo de pacientes recebeu, no Canadá, um novo tratamento contra a anorexia nervosa: o implante de um marca-passo cerebral que envia impulsos elétricos a regiões do cérebro responsáveis pelo prazer e pela ansiedade.
Esse tipo de aparelho já é usado, há mais de 20 anos, para controlar tremores em pacientes com parkinson.
As seis voluntárias, com idade entre 24 e 57 anos, tinham a forma crônica da anorexia. Cinco delas já haviam sido internadas em unidades de terapia intensiva e quatro já tinham sido alimentadas por sonda no hospital.
Editoria de arte/Folhapress
Os tratamentos convencionais, com terapia e medicamentos, haviam falhado. "A esperança estava acabando", disse a paciente Kim Rollins, em vídeo divulgado pelos autores do novo estudo.
Controlados por um aparelho emissor de pulsos elétricos implantado perto da clavícula, embaixo da pele --como um marca-passo cardíaco--, os estimuladores foram direcionados a uma região próxima ao corpo caloso.
Segundo a pesquisa, publicada no "Lancet" e liderada por Andres Lozano, da Universidade de Toronto, a estimulação afetou regiões ligadas à ansiedade e ao humor e contribuiu para o controle de sintomas em mais de metade das voluntárias.
As pacientes foram acompanhadas por nove meses. Logo após a cirurgia, todas sofreram perda de peso mas, a partir do terceiro mês, o IMC (índice de massa corporal) médio começou a subir. Esse índice é obtido dividindo o peso, em quilos, pela altura, em metros, ao quadrado.
Três mulheres conseguiram um aumento significativo de peso. Uma delas, que no início do estudo tinha um IMC de 11 (o normal é de 18,5 a 24,9), chegou a 21. Os médicos também observaram melhora dos níveis de ansiedade na maioria delas.
De acordo com o psiquiatra Táki Cordás, coordenador de assistência do Instituto de Psiquiatria do HC de São Paulo, metade das pessoas com anorexia não responde aos tratamentos, que combinam terapia, orientação nutricional e drogas psiquiátricas.
"O paciente acaba sendo o maior inimigo do tratamento. Ele resiste ao ganho de peso, tem fobia disso."
Para Cordás, apesar de experimental e de não excluir o uso dos remédios, a técnica em teste no Canadá merece atenção. "Reduzir a ansiedade faz o paciente ganhar peso mais rápido."
No outro lado dos problemas alimentares, um grupo do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, aguarda autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa para testar o marca-passo cerebral contra a obesidade.
Segundo o neurocirurgião Antonio De Salles, a ideia é aumentar o metabolismo basal. "Seria uma forma de estimular a perda de peso sem os efeitos colaterais da cirurgia bariátrica." Entre os riscos do implante do marca-passo cerebral estão sangramentos e infecções.


DÉBORA MISMETTI
EDITORA INTERINA DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

terça-feira, 5 de março de 2013

Essa é para meus queridos alunos que estão desesperados pelo TCC, estou colocando no nosso blog, o livro de Metodologia Cientifica , para ajudar tirar as duvidas .
BAIXEM É OBRIGATÓRIO!



Pesquisas já registram 24 casos de 'cura funcional' de HIV


O relato sobre o controle do HIV por longo prazo feito pelos médicos americanos é o primeiro caso em uma criança mas já é o terceiro trabalho a sugerir que estratégias mais agressivas no uso dos antirretrovirais podem tomar lugar de destaque no combate à infecção.
De dois anos para cá, a busca da erradicação da doença tem sido não só uma meta de estudos com vacinas, mas também daqueles com drogas terapêuticas.
"Alguns anos atrás, as pessoas estavam entusiasmadas com o que ocorria na pesquisa da vacina e acreditavam que ela estivesse ao alcance, mas as falhas em testes nos colocaram diante de uma perspectiva mais realista", diz Daria Hazuda, chefe de pesquisa em doenças infecciosas do laboratório MSD e participante do congresso nos EUA onde a "cura funcional" do bebê foi anunciada.
Hazuda trabalhou, no ano passado, em um teste clínico que conseguiu despertar as reservas de HIV que ficavam escondidas no corpo de pacientes após o tratamento e que impediam uma limpeza definitiva da infecção.
Uma vez "acordado", o HIV latente pode ser localizado pelas drogas dentro do organismo e, depois, aniquilado. No teste, feito em colaboração com a Universidade da Carolina do Norte, oito pacientes podem ter sido "curados" da infecção, apesar de um tempo maior de observação ser necessário para confirmar a descoberta.
O Instituto Pasteur, da França, também anunciou, no ano passado, ter identificado 14 soropositivos que estão sem sinais do HIV há sete anos, apesar de terem parado de tomar os medicamentos. Conhecido como "coorte Visconti", esse grupo havia passado por três anos de terapia antirretroviral intensa antes de cessar o tratamento, monitorado por médicos.
Juntos de Timothy Brown, conhecido como o "paciente de Berlim", e a criança, os relatos de "cura funcional" agora já somam 24 pacientes.
Brown, porém, foi submetido a um processo singular. Ele tinha leucemia e passou por um transplante de medula. O doador tinha uma mutação que o tornava imune à infecção. O tratamento foi realizado em 2007, e começou-se a falar em "cura" em 2010.
"Agora já temos múltiplos exemplos de como o controle da infecção pode ocorrer", diz Hazuda.

Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 2 de março de 2013

AIDPI

Oi pessoal, Estou disponibilizando um Ótimo Manual para quem faz PSF. (manual de AIDPI para Médicos) apesar do ano ser 2004 esta bem legal para a gente estudar

Valeu pessoal!



Cofen estuda a regulamentação dos Consultórios de Enfermagem


O Plenário do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou na Reunião Ordinária Plenária nº 424 a criação de um Grupo de Trabalho a fim de aprofundar as discussões sobre os consultórios de Enfermagem no Brasil. Com isso, o Conselho passa a dar mais atenção às práticas integrativas em saúde que estão em constante crescimento, a exemplo da criação dos consultórios de Enfermagem no Brasil.
Tais práticas multidisciplinares integrativas e complementares em saúde têm sido estimuladas pelo Ministério da Saúde e representam a expansão da atuação da Enfermagem no país. “A criação dos consultórios de Enfermagem representa mais uma área de atuação do profissional de Enfermagem e por isso, necessita que o Sistema Cofen/Conselhos Regionais regulamente e fiscalize essa atividade”, aponta o Presidente interino do Cofen, Osvaldo Albuquerque, sobre a importância do GT que envolve diretamente a atividade-fim do Conselho.
Atualmente, estima-se que mais de 700 consultórios desse tipo já estejam em funcionamento no Brasil. Com a criação do GT, coordenado pela Conselheira Federal Maria do Rosário de Fátima Borges Sampaio, será realizado um estudo sistemático desde o levantamento do número de consultórios no Brasil até as questões relativas à regulamentação dos estabelecimentos. “Iremos avaliar as ações que já estão sendo desenvolvidas pelos enfermeiros nos consultórios de enfermagem, quantos existem, além de realizarmos um estudo a fim de estabelecer uma esquematização da atuação do enfermeiro nesses consultórios”, ressalta.
Para a Conselheira, esses consultórios devem ser fiscalizados pelos Conselhos Regionais e incluem a realização de consulta de enfermagem e outras atividades privativas do enfermeiro, dispostas na lei do exercício profissional (Lei 7.498/86).
Fonte: Cofen