domingo, 24 de fevereiro de 2013

"NEW YORK TIMES"


Teste rápido detecta infecção por hanseníase

Um teste simples e barato para detectar a infecção pela bactéria causadora da hanseníase foi desenvolvido por pesquisadores americanos e será fabricado por uma empresa brasileira, a OrangeLife. O preço máximo, segundo um acordo firmado com a empresa, será de US$ 1.
Muitos consideram a hanseníase uma relíquia do passado, mas, a cada ano, 200 mil pessoas são infectadas, segundo a Organização Mundial da Saúde.
O Brasil é um dos países mais afetados. Em 2010, foram detectados 34,9 mil novos casos da doença. Índia, Filipinas, Indonésia e República Democrática do Congo também entram no rol dos países com maior presença da infecção.
A doença tem cura, então uma melhora do diagnóstico precoce pode significar que, um dia, a hanseníase possa se juntar a outros males, como a poliomielite, que estão próximos da erradicação.
MAIS FÁCIL
Os responsáveis pelo novo teste afirmam que o resultado sai em menos de dez minutos. O método é muito mais simples do que o atual, que requer uma incisão na pele e a análise da bactéria ao microscópio.
"Funciona como um teste de gravidez e requer só uma gota de sangue", afirmou Malcolm Duthie, líder do desenvolvimento do teste no Instituto de Pesquisa de Doenças Infecciosas de Seattle, nos EUA. "Posso ensinar qualquer um a usá-lo."
A facilidade de uso é importante, segundo os pesquisadores, porque nem todas os locais onde a doença tem maior prevalência contam com profissionais treinados para realizar o exame para detectar a bactéria ao microscópio ou com laboratórios.
No novo teste, basta inserir a gota de sangue em um recipiente com uma fita plástica. Em seguida, são colocadas três gotas de uma solução. O resultado vem como o de um teste de farmácia: duas linhas querem dizer um diagnóstico positivo.
O que é ainda mais importante, segundo Duthie, é que espera-se que o teste detecte infecções até um ano antes de os sintomas aparecerem. Quanto mais cedo começa o tratamento com antibióticos, melhor é o resultado.
A hanseníase é causada pela Mycobacterium leprae, bactéria "aparentada" da causadora da tuberculose, mas que se reproduz de forma muito mais lenta. Os sintomas podem levar mais de cinco anos para aparecer.
"Estamos animados com o resultado", afirmou Bill Simmons, presidente das Missões Americanas de Hanseníase, um grupo cristão que combate a doença desde 1906.
transmissão
A bactéria só é transmitida após um contato próximo e prolongado. O micro-organismo se espalha para as partes mais frias do corpo: mãos, pés, bochechas e orelha.
Os primeiros sinais visíveis são, em geral, partes sem cor nem sensibilidade na pele. Muitas vezes, as lesões são confundidas com as causadas por fungos ou com doenças como psoríase e lúpus.
O paciente pode sofrer queimaduras e cortes frequentes, pela falta de sensibilidade. Os pés desenvolvem feridas. Segundo Simmons, é aí que o doente acaba percebendo que o problema é grave e procura atendimento. "Aí ele recebe a notícia ruim: 'Sim, você tem hanseníase e gostaríamos que você tivesse vindo aqui seis meses atrás'."
Depois de seis meses, o dano nervoso pode ser permanente. Mesmo que o paciente seja curado --o que envolve um tratamento com três tipos de antibiótico por até 12 meses-- ainda há o risco de desenvolver feridas.
À medida que a bactéria atinge os nervos, os músculos atrofiam e os dedos podem ficar curvados.
Hoje, a maioria dos pacientes é curada antes desses danos, mas o estigma da doença ainda resiste.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Oi Pessoal

Estou adicionando novamente , 4 ótimos arquivos no menu de Apostilas, São eles:
1 - tudo sobre Suturas.
2 - tudo sobre psiquiatria e psicologia

OBS: São vários conteúdo apostilas, livros, aulas, artigos, etc...,

3 - Resumo de Anatomia
4 - Resumo de fisiologia esse é Obrigatório

Valeu pessoal , Obrigado por Prestigiarem Nosso Site!

Folha de São Paulo


Anvisa aprova uso de remédio oncológico para câncer de mama

Uma nova opção de tratamento contra o câncer de mama avançado deve ficar mais ao alcance das brasileiras.
Na semana passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estendeu para essa doença a indicação do everolimo --droga já usada no país para outros fins.
A expectativa é que o remédio possa ser usado por 15% das pacientes com câncer de mama, doença que, segundo estimativas, atingiu 52 mil mulheres em 2012 no Brasil.
A Anvisa segue o entendimento de agências nos EUA e na Europa, que aprovaram em 2012 o uso do everolimo para pacientes na pós-menopausa com câncer de mama avançado, desde que o tumor seja hormonodependente --característica de até 70% do total dos casos.
Segundo Maira Caleffi, presidente da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), a droga é uma opção para quem teve metástase, fez tratamento com terapias hormonais, mas se tornou resistente às drogas.
"É uma grande arma e é uma droga oral", diz ela.
Álvaro Caldas, gerente médico do Afinitor (única marca do everolimo, da Novartis), diz que um estudo com 724 mulheres identificou o impacto contra a doença.
"O everolimo mais que dobra a sobrevida livre de progressão da doença, e a paciente chega a ter uma redução do risco de recorrência da ordem de 55%."
O medicamento e o tratamento hormonal que o acompanha custam R$ 8.000 por mês. Algumas mulheres vinham tendo acesso ao remédio por alguns planos de saúde e pela via da Justiça.
Esse foi o caso da advogada Laís Barbosa, 60, que ganhou liminar contra o Estado do Rio Grande do Sul na semana passada. Depois da primeira aparição do câncer, em 2003, a doença voltou em 2012 duas vezes em locais diferentes. Da segunda vez, começou a tomar o everolimo, obtido por doação.
"Em dezembro, fiz uma ressonância magnética do crânio e a melhora foi gritante. Daí saiu toda a vontade de lutar e pedir o remédio na Justiça", conta ela.
Patrick Eckert, gerente-geral de oncologia no Brasil da Novartis, diz que a empresa deve encaminhar ao Ministério da Saúde, nos próximos dias, um pedido para que o uso do remédio seja incorporado à rede pública.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Estudo espanhol aponta mitos relacionados ao câncer

DA EFE


Um estudo de um grupo de oncologistas espanhóis concluiu que o câncer não costuma ter causas hereditários, não é provocado pelo estresse, micro-ondas, pessimismo ou depressão e não é curado com o uso de ervas medicinais.
O Departamento de Saúde do governo da região autônoma da Catalunha e o Instituto Catalão de Oncologia publicaram uma lista com as falsas crenças mais disseminadas entre a população sobre o câncer.
A ideia de que o câncer é hereditário é falsa, segundo o responsável da unidade de genética do Instituto Catalão de Oncologia, Ignacio Blanco, que reconheceu, no entanto, que entre 5% e 10% dos casos apresentam uma predisposição hereditária em determinados tipos de câncer que se repete em várias gerações de uma mesma família.
Além disso, nenhuma pesquisa científica demonstrou que o uso de micro-ondas, sutiãs com aros ou de desodorantes esteja relacionado com o câncer em geral ou com o de mama em particular, argumentaram os pesquisadores.
O estudo ressaltou que o sobrepeso ou a obesidade após a menopausa, o sedentarismo e o excesso de consumo de álcool aumentam as probabilidades do desenvolvimento de um tumor de mama.
Além disso, os pesquisadores afirmaram que ser pessimista não aumenta a probabilidades do surgimento de um câncer, embora ser positivo na hora de enfrentar a doença pode ser benéfico para seu tratamento.
Blanco disse ainda que sofrer de câncer não representa uma sentença de morte, já que atual mente "mais da metade dos pacientes superam a doença".

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Noticia

estou tendo problema com meu hd virtual , sendo assim vou fazer outro logo não vai dar para baixar nada essa semana

Já estou colocando novamente meu hd virtual , esse processo será gradual logo muitos link estão quebrados

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Atenção à Saúde do Recém-Nascido

Esta coleção lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde disponibiliza aos profissionais de saúde o que há de mais atual na literatura científica para o cuidado ao recém‑nascido. Em linguagem direta e objetiva, o profissional de saúde irá encontrar nos quatro volumes desta obra orientações preciosas baseadas em evidências científicas que possibilitarão atenção qualificada e segura ao recém-nascido sob o seu cuidado (Ministério da Saúde).




Vol. 1 - Cuidados Gerais
Vol. 2 - Intervenções comuns, Icterícia e Infecções
Vol. 3 - Problemas Respiratórios, Cardiovasculares, Metabólicos, Neurológicos, Ortopédicos e Dermatológicos
Vol. 4 - Cuidados com o Recém-nascido pré-termo





segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Entrevistas com Enfermeira Zoraia Alves de Freitas





Caros alunos e companheiros da enfermagem, é com muito orgulho que vou adicionar ao site a entrevista realizada com a Enfermeira Zoraia Alves de Freitas, diretora do Hospital Materno infantil Nossa Senhora de Nazaré.


Entrevista

1 – Enfermeira Zoraia obrigado por aceitar meu convite, por favor, faça um resumo de sua vida profissional?
R: “Estudei na Escola de Enfermagem Santa Emilia de Rodat – João Pessoa(PB). Trabalhei no Conselho Indígena de Roraima em Comunidades Indígenas acerca de 1 ano. Também atue no Hospital da Unimed (1ano) e Estratégia saúde da Família e atualmente   no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazaré(HMI), sendo este último, tendo vínculo estatutário efetivo”.

2 – Enfaº. Zoraia, por que o senhora escolheu a Enfermagem?
R: “Escolha Consciente; afinidade absoluta em lidar diretamente com a pessoa e o cuidar dela”.

3 – Como aconteceu de você assumir a direção de enfermagem de um Hospital de Referencia no Estado de Roraima?
R: “Convite do Diretor Geral do HMI na ocasião Drº Gecel, como também, indicação da Diretora de Enfermagem, na Ocasião Luzia Nogueira, além de, aprovação por unanimidade em reunião extraordinária no auditório do HMI”.

4 – Qual foi sua principal preocupação em assumir o Cargo de Chefia?
R: “Foi um grande desafio,logo pensei: necessito de uma equipe de apoio. Pedi em oração: orientação à Deus para gerenciar uma equipe grande e muito complexa. Pude contar com o apoio incondicional da enfermeira Geseneide Dias de Moraes, também outros enfermeiros e técnicos que sempre apoiaram esta direção, além de contar também com o apoio das direções Administrativa e Geral do HMI. Já são mais de 5 anos no Cargo de Diretora de Enfermagem; agregamos experiências e obtendo harmonia entre as demais diretorias, como também, com a equipe de enfermagem. Há caminhada é difícil, entretanto, estamos sempre conseguindo bons resultados nesta jornada”.

5 – Quais são as funções que a Senhora exerce nessa função?
R: “Coordenar e acompanhar o processo de trabalho da enfermagem com o objetivo de garantir indicadores básicos de Qualidade. Lutar incansavelmente por um atendimento humanizado, melhorias para os nossos servidores, adequar o ambiente para o exercício profissional na assistência ao usuário. Apoiar iniciativas e projetos e cooperar com as demais coordenações e diretorias”.

6 – Quais as dificuldades encontradas em dirigir mais de 480 funcionários da equipe de enfermagem?
R: Comunicabilidade intersetorial, indefinição de fluxos interno e externo, déficit de pessoal e falta de planejamento de políticas voltadas para educação permanente na instituição. Fatores estes que interferem diretamente na qualidade de nossos  serviços e satisfação dos nossos servidores”.

7 – Quais os benefícios de ser um Diretor de Enfermagem de um grande hospital?
R: “Vencer dia após dia, aprender a superar dificuldades, manter o equilíbrio e compartilhar incontáveis experiências na Gestão de Pessoal, são conquistas importantes.Também participar ativamente na Gestão desta Instituição atuando com dedicação exclusiva, para poder proporcionar qualidade de vida”.

8 – O que é Preciso para ser um bom Diretor de Enfermagem?
R: “Ter uma boa formação acadêmica, Ser Ético, ter conhecimento do trabalho, somar experiências, trabalhar em equipe, ter compromisso, respeito, flexibilidade, acessibilidade. Trilhar informação, saber ouvir e gerenciar com imparcialidade”.

9 – qual o conselho você daria para os Recém graduados em enfermagem que tem interesse de assumir uma Direção desse Nível?
R: “Seja disciplinado, determinado, dedicado enxergar além do simples desafio, apoia-se em pessoas confiáveis e acreditar que é capaz”.

10 – Enfermeira Zoraia gostaria de deixar algum comentário?
R: “Quero agradecer a oportunidade de poder contar um pouco de nosso trabalho. Considero uma Honra poder participar desta entrevista, parabenizo a iniciativa do Enfermeiro Fábio Roberto Rocha Vieira idealizador desse projeto, que vem demonstrando compromisso em valorizar a formação acadêmica de Enfermagem.
Aprender que é de suma importância reconhecer e Valorizar o trabalho, formar parcerias e que nunca devemos desistir de alcançar nossos objetivos por maiores que sejam as dificuldades”


Enfermeira Zoraia A. de Freitas, muito obrigado pela participação, estou muito honrado em ser seu companheiro e amigo de trabalho, como também, ter sua participação no blog, espero ter sempre sua colaboração para o desenvolvimento desse projeto.
Entrevista esta realizada em novembro de 2012.

Pesquisa questiona função protetora de gordura "boa"


A troca da gordura saturada de origem animal pelos óleos vegetais começou a ser recomendada pelos médicos para melhorar a dieta e proteger o coração desde a década de 1960. A banha de porco usada na cozinha saiu de cena e entraram os óleos de milho e girassol, entre outros.
Mas um novo estudo, que recuperou dados de um trabalho realizado entre 1966 e 1973 na Austrália, questiona essa recomendação e mostra que há muito mais no meio do caminho entre a gordura saturada animal "má" e a gordura vegetal "boa".
Os dados recuperados pertencem a uma pesquisa que avaliou mudanças na dieta em quase 458 homens de 30 a 59 anos que havia sofrido problemas cardíacos.
Eles foram divididos em dois grupos: um deles foi instruído a reduzir o consumo de gordura saturada para menos de 10% das calorias ingeridas por dia e aumentar o de poli-insaturada, usando óleo vegetal e margarina, de 6% para 15% das calorias diárias; o outro não recebeu orientações sobre dieta.
Os resultados revistos agora e publicados no "British Medical Journal" demonstram que os homens que aderiram ao óleo vegetal tiveram uma mortalidade mais alta do que os demais, o que contraria a expectativa inicial.
Editoria de Arte/Folhapress
Segundo os autores, liderados por Christopher Ramsen, dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, o achado pede uma revisão de recomendações de dieta.
A Associação Americana do Coração, em suas diretrizes sobre consumo de gordura, recomendam o uso dos óleos vegetais com ômega 6 para reduzir o uso de gordura saturada animal.
No Brasil, as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia também incluem a recomendação da troca da gordura saturada pelo ômega 6 para reduzir o colesterol, apesar de fazerem ressalvas quanto à proporção ideal entre esse tipo de gordura e as demais, principalmente o ômega 3, encontrado em peixes e que já tem bem estabelecida sua ação protetora.
"Só somos vivos porque comemos tudo em equilíbrio. Não adianta comer só proteína nem só ômega 3", afirma o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni, um dos autores da diretriz brasileira, publicada neste mês.
Segundo o nutrólogo Celso Cukier faltam mais estudos que esclareçam qual é o equilíbrio ideal para obter uma dieta mais protetora.
A quantidade de gordura saturada precisa ser limitada porque, além de trazer energia para o corpo, aumenta o colesterol. A troca pelo óleo vegetal tinha como objetivo reduzir o colesterol e evitar os infartos e derrames.
Segundo os autores da nova pesquisa, a maior tendência do ômega 6 à oxidação e sua possível ação inflamatória podem ter contribuído para o mau resultado da dieta.
Cukier chama a atenção para a redução do colesterol mas não da mortalidade.
"Esse estudo mostra que não basta substituir a gordura saturada, ela não é a única vilã. É preciso saber pelo que estamos trocando."


DÉBORA MISMETTI
Fonte : Folha de São Paulo

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Manual de Coleta de Secreções



Atendendo a Pedidos

Pessoal depois de tantas reclamações de colegas com duvidas de como baixar arquivo no nosso blog, adicionei um item na pagina principal, explicando de maneira bem fácil de como baixar arquivo pelo 4shared, página na qual guardo meus arquivos de download.
Qualquer duvida é só posta nos comentários que eu ajudarei

Valeu Galera!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Enfermeiro passa a realizar testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites virais


O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), por meio do parecer normativo nº001 de 2013, aprovou a competência do profissional Enfermeiro para realizar testes rápidos para diagnósticos de HIV, sífilis e outros agravos.
A decisão tem o objetivo de ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, sífilis e Hepatites virais, além de seguir as diretrizes repassadas pelo Ministério da Saúde no sentido de implementar estratégias de acesso ao diagnóstico de determinadas doenças, especialmente em gestantes e populações mais vulneráveis..
O Cofen ressalta que, para a realização dos testes de diagnóstico, é necessário que o Enfermeiro esteja devidamente capacitado, sendo restrito ao profissional de nível superior de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
A partir da normatização na realização destes testes rápidos pelos enfermeiros, cessa a polêmica existente quanto a competência de qual profissional estaria apto a realizar tais testes.
Confira abaixo o parecer na íntegra:
Parecer Normativo nº 001/2013
O Plenário do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento Interno da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 de fevereiro de 2012, em seu art. 70, II, §2º c/c art. 72, e conforme deliberado na 423ª ROP, aprova e atribui força normativa ao Parecer CTLN Nº 26/2012, exarado nos autos do PAD-Cofen nº 671/2012.
Brasília-DF, 31 de janeiro de 2013.
OSVALDO ALBUQUERQUE SOUSA FILHO
Presidente Interino
PARECER Nº 26/ 2012/COFEN/CTLN
I – RELATÓRIO
1. Trata-se de encaminhamento de documentos em epígrafe, pela Secretaria do COFEN, versando sobre solicitação da Presidência desta egrégia Autarquia, de análise e emissão de parecer por esta Câmara Técnica acerca da competência do profissional Enfermeiro para realizar testes rápidos para diagnósticos de HIV, sífilis e outros agravos. Compõem os autos processuais, os seguintes documentos: a) Memorando s/nº do Conselheiro Federal Dr. Antônio Marcos Freire Gomes– fl. 01, sugerindo a elaboração de Minuta de Resolução para normatizar a matéria; b) cópia da Portaria GAB/MS nº 77, de 12 de janeiro de 2012, que dispõe sobre a realização de testes rápidos na atenção básica, para a detecção de HIV e sífilis, assim como testes rápidos para outros agravos, no âmbito da atenção pré-natal para gestantes e suas parcerias sexuais – fl. 2; c) cópia da retificação ocorrida na Portaria nº 3.242 GM/MS – fl. 03; d) cópia do Diário Oficial da União com a Portaria nº 151, da Secretaria de Vigilância em Saúde, de 14 de outubro de 2009 – fls. 4-8; e) cópia da Portaria GAB/MS nº 3.242, de 30 de dezembro de 2011, que dispõe sobre o fluxograma laboratorial da sífilis e a utilização de teste rápido para triagem da sífilis em situações especiais e apresenta outras recomendações – fls. 9-19; f) artigo científico publicado na revista AIDS, volume 19, suplemento 4, páginas S70-S75, 2005, Ferreira Junior OC et al – Evaluation of rapid tests for anti-HIV detection in Brazil – fls. 20-25; g); Memorando nº 324/2012 da Secretaria Geral, encaminhando o PAD para manifestação da CTLN acerca da matéria – fl. 26.
2. É o relatório, no essencial. Passa-se à análise.
II – ANÁLISE CONCLUSIVA
3. O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST e AIDS e Hepatites virais, vem implementando estratégias para ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, Sífilis e Hepatites virais, especialmente em gestantes e populações mais vulneráveis. Assim, foi emitida a Portaria nº 77, de 12 de janeiro de 2012, com o objetivo de ampliar o acesso das gestantes e suas parcerias sexuais à realização de testes rápidos para diagnóstico e tratamento em tempo oportuno desses agravos. O diagnóstico durante o pré-natal possibilita que sejam realizadas intervenções durante a gestação e o parto, reduzindo assim a transmissão vertical. Paralelamente, permite que populações vulneráveis tenham acesso ao tratamento e medidas de prevenção.
4. Os Testes Rápidos fazem parte dessas estratégias e, por suas características, podem ser utilizados fora do ambiente laboratorial por profissionais capacitados para realizá-los.
5. O manual de capacitação para profissionais de saúde para a realização dos testes rápidos trata do acolhimento como estabelecimento de vínculo, mapeamento de situações de vulnerabilidade e orientação sobre o teste. Ainda, que é responsabilidade dos serviços de saúde realizar o aconselhamento, informar sobre os procedimentos a serem realizados e os possíveis resultados e garantir o sigilo e confidencialidade.
6. A Portaria nº 77, de 12 de janeiro de 2012, traz em seu artigo 1º, que compete às equipes de Atenção Básica realizar testes rápidos para o diagnóstico de HIV e detecção da sífilis, assim como testes rápidos para outros agravos, no âmbito da atenção ao pré-natal para gestantes e suas parcerias sexuais. No artigo 2º, enfatiza que a realização destes testes é de competência de profissionais de nível superior, devidamente capacitados, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS.
7. A Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86, deixa clara as atribuições privativas do Enfermeiro:
Art. 11 – O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe:
I – privativamente:
(….)
m) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;
(….)
II – como integrante da equipe de saúde:
(…)
e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral;
(…)
g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;
(…)
j) educação visando à melhoria de saúde da população.
8. Diante da clareza solar do que está previsto na Portaria Ministerial nº 77/2012 e na Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, esta Câmara Técnica conclui pela desnecessidade de uma Resolução para afirmar que o Enfermeiro tem competência legal para a realização de testes rápidos visando à detecção e diagnóstico de HIV, sífilis e outros agravos, no âmbito da Atenção Básica à Saúde; e que, no âmbito da equipe de Enfermagem, a realização desse procedimento lhe compete, privativamente. A única ressalva é que este profissional precisa estar devidamente capacitado para a realização do procedimento, como reza a referida Portaria Ministerial.
É o parecer, salvo melhor juízo.
Parecer elaborado por Cleide Mazuela Canavezi, Coren-SP nº 12.721, Erivan Elias Silva de Almeida, Coren-TO nº 87.201; e Telma Ribeiro Garcia, Coren-PB nº 1.374-R, na 99ª Reunião Ordinária da CTLN.

Fonte: Cofen

Psicologia E Psiquiatria

Oi Pessoal, um bom Carnaval a Todos. Estou Adicionando no Blog um conteúdo muito interessante tudo sobre Psiquiatria e Psicologia tanto para medicina quanto para Enfermagem.
Esses conteúdo é composto por livros, artigos, manuais, aulas, etc...


Baixem pois vale a pena!
Valeu até à Próxima.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Medicações com Maior Dano ao Paciente em UTI


Institute for Safety Medication Pratice (ISMP – Instituto para Prática Segura no uso de Medicamentos) é uma organização sem fins lucrativos dedicados exclusivamente à prevenção de erros de medicação e uso seguro de medicações. O ISMP tem mais de 30 anos de experiência em liderar os esforços para melhorar o processo de uso da medicação. A organização é conhecida e respeitada no mundo inteiro como o principal recurso para a informação imparcial, oportuna e precisa de segurança em medicações.
                  Esse instituto criou uma lista de medicações que devem ser criticamente analisadas dentro das instituições quanto a políticas e práticas que possam evitar danos aos pacientes, tendo em vista seu potencial de causar eventos adversos. Para cada uma delas deve-se pensar em uma forma de minimizar os erros através de ferramentas como:
1 Eliminação,
2- Substituição,
3- Facilitação,
4- Detecção,
5- Mitigação e
6- Envolvimento do Paciente.




Referências
1.             Mendes, W. et al. Revisão dos estudos de avaliação da ocorrência de eventos adversos em hospitais. Rev Bras Epidemiol 2005; 8(4): 393-406.
2.             ISMP’s List of High-Alert Medications http://www.ismp.org/Tools/highalertmedications.pdf




Fonte: Enfermagem Intensiva News

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Apostila de Acesso Venoso


Dermatologista explica como se proteger das doenças de pele



Apesar das chuvas que vêm caindo com frequência nas regiões Sul e Sudeste, com o verão chegam também as preocupações com as doenças de pele, como miliária (brotoeja), micoses, acnes, queimaduras solares e, principalmente, o câncer de pele, conforme alerta a coordenadora do Serviço de Dermatologia Ocupacional da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Maria das Graças Mota Melo. Usar roupas leves, passar protetor solar diariamente, hidratar-se e evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h são algumas das principais dicas dos dermatologistas para adultos, crianças e trabalhadores expostos diariamente ao sol.

 Na praia devem ser usadas barracas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta
Na praia devem ser usadas barracas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta


Os cuidados vão além dos já citados. Como a incidência dos raios ultravioleta está cada vez mais agressiva, pessoas de todos os tons de pele devem estar atentas, evitar exposição solar e se proteger quando expostas ao sol. A recomendação, segundo a dermatologista, vai além do uso correto do filtro solar. Devem ser usados chapéus com abas largas e, na praia, barracas de algodão ou lona que absorvem 50% da radiação ultravioleta. Existem, inclusive, chapéus e roupas com proteção solar que podem ser utilizados conforme a necessidade.
O ideal é que o fator de proteção solar (FPS) do filtro seja 30 ou mais. Os pais devem estar atentos às crianças, pois são mais sensíveis ao sol. Já os homens devem ser informados sobre a importância de proteger a pele, pois as mulheres se cuidam mais com a utilização de hidratantes e filtro solar, explica a pesquisadora. Em relação aos trabalhadores, Maria das Graças revela que jardineiros, trabalhadores da construção civil, garis, guardas de endemias, agentes de saúde, salva-vidas e demais profissionais cuja atividade envolve exposição solar devem tomar os mesmos cuidados.

Como fazer o autoexame da pele?
1. Em frente ao espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo
2. Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas
3. Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas, além da região genital
4. Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como entre os dedos
5. Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas
6. Por fim, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas

Orientações para a prevenção do câncer de pele
1. Use protetor solar todos os dias, mesmo em dias nublados e chuvosos
2. Evite exposição solar
3. Examine regularmente sua pele em busca de ferida que não cicatriza ou sinal que está crescendo ou mudando de cor
4. Procure um serviço de dermatologia ao encontrar alterações suspeitas na pele

Dicas especialmente voltadas para a exposição ocupacional
1. Use protetor solar diariamente
2. Além do filtro solar, fazem parte da proteção chapéus de abas largas, camisas de mangas compridas, calças e óculos escuros
3. Procure lugares com sombra sempre que puder
4. Se possível, evite trabalhar exposto ao sol sem proteção adequada, principalmente nos horários mais quentes do dia (entre 10 e 16 horas)
5. Evite exposição ao sol quando não estiver trabalhando
6. Procure um serviço de dermatologia ao encontrar alterações suspeitas na pele


Fonte: Fiocruz